segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Ela em mim...

Certa noite uma linda menina dormiu ao meu lado... Nada sexual, apenas dormiu porque confiou a mim aquela noite de sonhos. Podiam ser sonhos de tempos que lhe dessem saudades como me contou num dia posterior àquele que acordamos um ao lado do outro, e como me era bom ver aquele rosto que parece sempre estar sorrindo, mas com um olhar profundo e forte. Seus olhos escuros e meigos me encontraram perdido no tempo a não muito...
Conforme o tempo passava, ou não, porque não sei se o mesmo não é apenas uma invenção das nossas cabeças para darmos mais valor às coisas que se conservam em nossa consciência... Nesse caso o tempo não explica como consigo ver tanto de alguém em mim segundo ela mesma, somos parecidos e por isso nos damos bem...
Acredito que o tempo também viu isso e nos perdoou de seguirmos a sua linearidade continua de uma forma nem tão continua... na verdade vamos e voltamos zombando do tempo que não percebe que o que temos em comum nos tira de seu fracassado mecanismo. Conseguimos alcançar assim um sentimento que o tempo não explica que algumas pessoas dão nome, mas prefiro deixar indeterminado, pois os nomes são determinismos que surgem em diferentes períodos e assim vão se modificando... e esse quero que seja eterno, em podermos dizer quando surgiu ou quando acabou... porque não quero que isso aconteça...

Beijos para ela...

sábado, 1 de novembro de 2008

pra lá...

Finaldaprimaveradomeuamigo...estamosossoisnopcfazendonadaedeboa....qviagemelepassarofimdoniveraquicomigoecommeurisotodeGALINHA.....

A GALINHA é um animal dócil do qual pode facilmente ser DOMESTICADO e virar um feliz companheiro do seu dia de ócio não criativo sim porque permitir que sua pança aumente enquanto você fica ai na frente da TV...... gente vejo um conjunto de LINGERIE vermelho com espartilho correndo pela casa com algumas penas brancas.... Será mesmo que domesticamos algo? Numa linha provisória existe uma chave que pode abrir meu coração.... mas talvez eu queira que ele se abra para quem com a minha EXIGÊNCIA..... pensar no futuro e viver disse é colocar seu presente na privada e deixar a merda chegar no esgoto – descarte que fazemos sumir como nosso passado.....
EU penso o que as pessoas tem a ver com o que faço entre quatro paredes, digo, pq impor MORALISMOS em vontades individuais minhas que não interferem na vida dos outros..... a não ser que elas achem que a minha VONTADE é capaz de subtrair pessoas do lado deles... uma doença psicológica seria....será que ela é capaz de ser uma ilusão coletiva desse porte?

Sei lá, to com a boca seca, mas o que importa isso se to escrevendo e não falando....porra meu piadinha mais sem graça....

4X0

Valeu

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Gotas de Água

Nesses dias de chuva muito não me resta a não ser escutar músicas e pensar na vida. Conforme as gotas de chuva se afundam nas entranhas da terra eu vou me afundando também. Não me sobra nem a reserva de entreterimento com a Tv, pois essa já deixou de ser interessante na vida corrida que levo. Depois que a gente se acostuma a não sentar na frente dela é que percebemos o tempo que perdíamos, ou até mesmo o tempo que se preenchia de uma outra realidade ou interpretação dela. Enfim a correria, que já não é tanta, deixou mais lacunas no meu tempo, que me permite pensar.
Não sei se fui tomado por um pessimismo alheio que não havia no meu ser anteriormente, mas sei que funcionou para me afundar na terra com a mesma agilidade de uma gota de chuva. Analisar o contexto foi algo que aprendi no meu amadurecimento filosófico e, porque não, psicológico, infelizmente foi essa prática junto com o pessimismo que causou o estado de espírito ruim. Na correria que vivo acabo vivendo coisas que não tenho tempo de assimilar, compreender e entender. Na verdade, analisando o contexto, o mundo não quer isso, precisamos produzir... se o mundo continuar exigindo isso terei que viver em luta contra ele, pois mesmo que eu sofra em alguns momentos para parar e analisar, eu continuarei a fazê-lo.
É estranho quando fazemos isso e percebemos a dialética constante em que vivemos. Se ela não existisse não teríamos opostos e talvez, ou muito certamente, não daríamos valor às coisas, mas também viveríamos estagnados. Será que conseguiríamos distinguir o estar feliz do estar triste se vivêssemos numa constante de algum deles.
Deve ser esse o motivo da minha tristeza atual, e por esse motivo da oposição que sei qual é o valor de uma coisa ou outra. Oposição pode surgir da análise comparativa, o problema é quando deixamos essa comparação se estender demais acrescida com o nosso juízo de valor. Ás vezes comparamos o que não devemos, talvez esse erro, na verdade, também seja um acerto para sabermos o valor das coisas e entendermos que somos um ser individual criando essas relações com o mundo, relações essas que não são as mesmas de outra pessoa. Não devemos sofrer então se comparamo-nos com os outros, pois cada um possui sua relação com o mundo de forma diferente.
Essa explanação toda não me fez melhorar, mas me deu a chance de ver as coisas de outra forma e entender o que se passa comigo. Talvez como a gota de água eu evapore num dia de sol, ou seja consumido por uma planta ou sei lá o que pode acontecer com uma gota de água...