É engraçado estar num lugar e pensar que você não deveria estar lá. Querer e não querer, sentir e sentir mais. As pessoas passam por nossas vidas e deixam marcas das quais não podemos nos livrar e evitamos olhá-las, como tatuagens que fazemos e não queremos nos enjoar. Evitando olhá-las ou encarando-as como parte do nosso corpo passando despercebidas.
O problema é quando algumas coisas não estão a vista, mas são mais evidentes do que uma tatuagem ou uma cicatriz...
Amar... apenas isso...
terça-feira, 7 de setembro de 2010
sábado, 14 de agosto de 2010
Medos
Hoje estava numa livraria com meus amigos, tomando um café e resolvi levantar e comprar um livro de presente. Quando estava na fila esperando pra pagar o livro, vi uma cena que me fez pensar.
Havia uma menininha querendo correr por aquele mundo divertido, grande e cheio de gente, com uma curiosidade implacável. Era tão bonito ver aqueles olhinhos ávidos de conhecer aquele espaço. No entanto, o que chamou a atenção foi o que a mãe dessa criança falou:
- Não sai de perto de mim, se não vou pra casa e você vai ficar sozinha aí!
Foi engraçado ouvir isso de uma mãe para sua filha de 3 ou 4 anos. Na verdade, acredito que a criança nem pensava nisso, obviamente que passaria um tempo correndo e se perderia por ali mesmo, mas nada que não se resolvesse com uma mãe atenta. No entanto, a mãe, pensando em si mesma e no desespero que seria perder a filha, falou transferindo seu medo para a criança ficar com medo. Um pouco de exagero da mãe que acabou podando sua filha.
Isso é o mais engraçado, pois já vi várias vezes país fazerem isso. Essa transferência de um receio deles então passa a nos podar e com o tempo, salvo raras exceções, vamos perdendo a curiosidade e aquele olhar ávido. A criança então, agora amedrontada pela mãe ficou quieta ao lado dela. Pensei nas várias diversões que ela perdeu por não ter um adulto mais atento e menos egoísta cuidando dela.
Pensei nos medos que tenho de perder pessoas, por aí no mundo. Justo num dia que irei me despedir de uma amiga. Mas acho que quero ser uma mãe, digo, um pai mais atento e deixar que essa amiga se vá com vento. Tão pouco tempo e uma pessoa tão especial que se vai... Assim como já me fui. Mas não deixei de ter um olhar atento para saber que não perdi as pessoas que gosto.
Acho que tínhamos que aprender a deixar de ter medo de perder as pessoas, pois depois de grande, as pessoas não se perdem... e o que sentimos, o carinho que temos fica. Vou tentar me livrar dos medos transferidos que ganhei, não só como criança.
Sentirei saudades.
Havia uma menininha querendo correr por aquele mundo divertido, grande e cheio de gente, com uma curiosidade implacável. Era tão bonito ver aqueles olhinhos ávidos de conhecer aquele espaço. No entanto, o que chamou a atenção foi o que a mãe dessa criança falou:
- Não sai de perto de mim, se não vou pra casa e você vai ficar sozinha aí!
Foi engraçado ouvir isso de uma mãe para sua filha de 3 ou 4 anos. Na verdade, acredito que a criança nem pensava nisso, obviamente que passaria um tempo correndo e se perderia por ali mesmo, mas nada que não se resolvesse com uma mãe atenta. No entanto, a mãe, pensando em si mesma e no desespero que seria perder a filha, falou transferindo seu medo para a criança ficar com medo. Um pouco de exagero da mãe que acabou podando sua filha.
Isso é o mais engraçado, pois já vi várias vezes país fazerem isso. Essa transferência de um receio deles então passa a nos podar e com o tempo, salvo raras exceções, vamos perdendo a curiosidade e aquele olhar ávido. A criança então, agora amedrontada pela mãe ficou quieta ao lado dela. Pensei nas várias diversões que ela perdeu por não ter um adulto mais atento e menos egoísta cuidando dela.
Pensei nos medos que tenho de perder pessoas, por aí no mundo. Justo num dia que irei me despedir de uma amiga. Mas acho que quero ser uma mãe, digo, um pai mais atento e deixar que essa amiga se vá com vento. Tão pouco tempo e uma pessoa tão especial que se vai... Assim como já me fui. Mas não deixei de ter um olhar atento para saber que não perdi as pessoas que gosto.
Acho que tínhamos que aprender a deixar de ter medo de perder as pessoas, pois depois de grande, as pessoas não se perdem... e o que sentimos, o carinho que temos fica. Vou tentar me livrar dos medos transferidos que ganhei, não só como criança.
Sentirei saudades.
domingo, 1 de agosto de 2010
Um canto frio, lágrimas e sorrisos
Andava por uma rua escura da cidade de São Paulo, passava da meia noite e saia da estação de metro. Provavelmente eu havia pegado o último trem daquela noite e fora da estação cantava um vento frio que começava a baixar a temperatura do dia quente e gostoso. No caminho para casa meus passos ecoavam junto com o vento o mesmo que tocava meu rosto e fazia ter lembranças de outro tempo. Nada chamava muito minha atenção no caminho rotineiro, até que virando a rua me deparei com uma senhora. Ela estava sozinha sentada em baixo de um fecho de luz no ponto de taxi. Trazia consigo uma bolsa grande, onde permiti minha imaginação criar, cheia de lembranças de uma longa vida. Tinha um lenço na cabeça que a protegia do frio e seus óculos estavam nas mãos, pois pelo rosto corria-lhe lágrimas. Aproximei-me e perguntei a ela o que havia ocorrido. Ela me respondeu com um sorriso. Depois de sorrir ela olhou nos meus olhos e falou, "não se preocupe garoto essas lágrimas são o tempo passando assim como sorriso que lhe ofereci". "Saiba que em breve vai haver sorrisos no rosto de pessoas que você gosta,como seu amigo que viste hoje". "Diga a ele e a você mesmo que as coisas vêm e vão assim como as lágrimas e o sorriso e elas servem para que possamos perceber o valor das coisas". "Agora vá para casa que olhar em seus olhos já me fez bem, pois lembrei com todo o peso da vida de como ela foi". Ela me deu um abraço e novamente me sorriu mostrando o caminho que eu havia esquecido. Segui pela rua já sem sentir o frio que antes sentia sem saber ao certo porque, mas com um sorriso profundo que só poderia ser visto nos olhos, por alguém que assim também sorrisse.
terça-feira, 20 de julho de 2010
Carta de um Afobado para si mesmo...
Por que te afobas menino ingênuo? Queres viver de forma consumista um amor inventado, como aqueles que todos vivem sem perceber nada ao seu redor. O amor é feito para viver, isso significa vivenciar mesmo que os beijos dos lábios desejados contigo não possam estar. Afobadoquilômetrosafobação. Seu coração irá continuar batendo e quem sabe percebendo detalhes que antes não seriam percebidos e que fazem desse outro um único, como você já sente... você esqueceu de perceber algumas coisas para viver o que imaginava, deixe que os dois pontos escuros do outro rosto encontrem o seu verde... Não espere encontrar as coisas no lugar!
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
A Ironia do Amor
Hoje pensei porque não gostamos de quem gosta de nós e aí percebi que se isso fosse uma verdade as pessoas que gostamos também gostariam de nós.
Assinar:
Postagens (Atom)