Hoje estava numa livraria com meus amigos, tomando um café e resolvi levantar e comprar um livro de presente. Quando estava na fila esperando pra pagar o livro, vi uma cena que me fez pensar.
Havia uma menininha querendo correr por aquele mundo divertido, grande e cheio de gente, com uma curiosidade implacável. Era tão bonito ver aqueles olhinhos ávidos de conhecer aquele espaço. No entanto, o que chamou a atenção foi o que a mãe dessa criança falou:
- Não sai de perto de mim, se não vou pra casa e você vai ficar sozinha aí!
Foi engraçado ouvir isso de uma mãe para sua filha de 3 ou 4 anos. Na verdade, acredito que a criança nem pensava nisso, obviamente que passaria um tempo correndo e se perderia por ali mesmo, mas nada que não se resolvesse com uma mãe atenta. No entanto, a mãe, pensando em si mesma e no desespero que seria perder a filha, falou transferindo seu medo para a criança ficar com medo. Um pouco de exagero da mãe que acabou podando sua filha.
Isso é o mais engraçado, pois já vi várias vezes país fazerem isso. Essa transferência de um receio deles então passa a nos podar e com o tempo, salvo raras exceções, vamos perdendo a curiosidade e aquele olhar ávido. A criança então, agora amedrontada pela mãe ficou quieta ao lado dela. Pensei nas várias diversões que ela perdeu por não ter um adulto mais atento e menos egoísta cuidando dela.
Pensei nos medos que tenho de perder pessoas, por aí no mundo. Justo num dia que irei me despedir de uma amiga. Mas acho que quero ser uma mãe, digo, um pai mais atento e deixar que essa amiga se vá com vento. Tão pouco tempo e uma pessoa tão especial que se vai... Assim como já me fui. Mas não deixei de ter um olhar atento para saber que não perdi as pessoas que gosto.
Acho que tínhamos que aprender a deixar de ter medo de perder as pessoas, pois depois de grande, as pessoas não se perdem... e o que sentimos, o carinho que temos fica. Vou tentar me livrar dos medos transferidos que ganhei, não só como criança.
Sentirei saudades.
Havia uma menininha querendo correr por aquele mundo divertido, grande e cheio de gente, com uma curiosidade implacável. Era tão bonito ver aqueles olhinhos ávidos de conhecer aquele espaço. No entanto, o que chamou a atenção foi o que a mãe dessa criança falou:
- Não sai de perto de mim, se não vou pra casa e você vai ficar sozinha aí!
Foi engraçado ouvir isso de uma mãe para sua filha de 3 ou 4 anos. Na verdade, acredito que a criança nem pensava nisso, obviamente que passaria um tempo correndo e se perderia por ali mesmo, mas nada que não se resolvesse com uma mãe atenta. No entanto, a mãe, pensando em si mesma e no desespero que seria perder a filha, falou transferindo seu medo para a criança ficar com medo. Um pouco de exagero da mãe que acabou podando sua filha.
Isso é o mais engraçado, pois já vi várias vezes país fazerem isso. Essa transferência de um receio deles então passa a nos podar e com o tempo, salvo raras exceções, vamos perdendo a curiosidade e aquele olhar ávido. A criança então, agora amedrontada pela mãe ficou quieta ao lado dela. Pensei nas várias diversões que ela perdeu por não ter um adulto mais atento e menos egoísta cuidando dela.
Pensei nos medos que tenho de perder pessoas, por aí no mundo. Justo num dia que irei me despedir de uma amiga. Mas acho que quero ser uma mãe, digo, um pai mais atento e deixar que essa amiga se vá com vento. Tão pouco tempo e uma pessoa tão especial que se vai... Assim como já me fui. Mas não deixei de ter um olhar atento para saber que não perdi as pessoas que gosto.
Acho que tínhamos que aprender a deixar de ter medo de perder as pessoas, pois depois de grande, as pessoas não se perdem... e o que sentimos, o carinho que temos fica. Vou tentar me livrar dos medos transferidos que ganhei, não só como criança.
Sentirei saudades.